Boas notícias para quem trafega pelas rodovias que conectam Curitiba à região central e aos Campos Gerais do Paraná! A concessionária Via Araucária anunciou um ambicioso plano de duplicação de trechos importantes das BR-277, PR-418 e PR-423, com previsão de conclusão até fevereiro de 2027. As obras, que visam modernizar a infraestrutura viária e melhorar a segurança dos usuários, aguardam as aprovações finais da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e do Instituto Água e Terra (IAT) para darem a largada.
A expectativa é que, uma vez obtidos os pareceres favoráveis dos órgãos competentes, as máquinas comecem a trabalhar já em maio deste ano. O primeiro pacote de intervenções abrangerá os seguintes trechos estratégicos:
- BR-277: Entre os quilômetros 164 e 175, no trecho que liga as cidades de Palmeira e Porto Amazonas, facilitando o acesso entre essas importantes localidades.
- BR-277: Entre os quilômetros 249 e 266, na região de Irati, um ponto crucial de conexão com a BR-373, que direciona o tráfego para Guarapuava e Prudentópolis.
- PR-418: Entre os quilômetros 5 e 16, no Contorno Norte de Curitiba, uma via de grande fluxo que atravessa os municípios de Colombo e Almirante Tamandaré, aliviando o tráfego na capital.
- PR-423: Entre os quilômetros 9 e 35, conectando as cidades de Araucária e Campo Largo, um importante corredor industrial da região metropolitana.
De acordo com a Via Araucária, o projeto vai além das duplicações, contemplando a construção de novos viadutos, a implantação de faixas marginais para o tráfego local e a criação de retornos mais seguros e eficientes. Essas melhorias são essenciais para garantir a fluidez do trânsito e reduzir os pontos de conflito entre veículos de diferentes velocidades.
É importante notar que algumas dessas intervenções poderão ter um impacto nas tarifas de pedágio cobradas ao longo do período de execução. A concessionária poderá aplicar os chamados “degraus tarifários”, que permitem reajustes proporcionais à medida que os trechos duplicados forem sendo entregues e liberados para o uso dos motoristas. A meta ambiciosa da Via Araucária é duplicar um total de 344 quilômetros dos 473 quilômetros sob sua responsabilidade até o ano de 2027.
Segundo Pedro Veloso, diretor de engenharia da Via Araucária, o processo de aprovação dos projetos e a obtenção do licenciamento ambiental estão avançando de forma positiva. A expectativa da concessionária é iniciar as obras mais próximas de Curitiba já neste mês de maio, estendendo as frentes de trabalho para os demais trechos até julho deste ano.
A ANTT, por sua vez, informou que a análise dos anteprojetos está em andamento, mas ainda depende da entrega dos projetos executivos completos por parte da Via Araucária para a emissão do parecer final. Já o IAT destacou a prioridade do Governo do Estado na análise dos processos de licenciamento ambiental, mencionando o prazo legal de até seis meses para a conclusão. O órgão também ressaltou a criação de um setor dedicado exclusivamente a essas avaliações desde 2023, buscando agilizar os trâmites.
Para minimizar os transtornos aos motoristas, a Via Araucária garantiu que fornecerá comunicados prévios sobre o início das obras e que os trabalhos serão realizados de maneira planejada, com interrupções no tráfego ocorrendo preferencialmente em horários de menor movimento. A empresa também informou que diversas equipes trabalharão simultaneamente em diferentes pontos das rodovias para acelerar a conclusão das obras.
O cronograma de duplicações prevê a entrega de outros trechos nos anos seguintes:
- 2028: 52,7 quilômetros de duplicações nas regiões de Palmeira e Irati.
- 2029: Mais 43,2 quilômetros de duplicações em Palmeira, Irati e Campo Largo.
- 2030: 32,9 quilômetros de duplicações no município de Irati.
- 2031: A construção de 39,15 quilômetros de faixas adicionais em Campo Largo.
A Via Araucária reafirmou seu compromisso de manter os usuários informados sobre qualquer alteração no tráfego por meio de seus canais de comunicação oficiais, buscando realizar as intervenções da forma mais eficiente possível para reduzir ao máximo o impacto no dia a dia de quem utiliza essas importantes rodovias paranaenses.
